Geralmente escrevo nos momentos de folga e nos finais de semana. Como geralmente consigo me “impor” inspiração e me forçar a escrever, consigo dar uma escapadinha a qualquer hora do dia para colocar alguma coisa no papel.
Então, por falta de rotina de
escrita fixa, meu método é chegar no sábado e concatenar tudo que “reuni” ao
longo da semana, seja num novo conto ou num projeto mais longo. Vale tudo:
frases soltas, ideias para cenas, personagens. O importante é render alguma
coisa.
Ideias geralmente são anotadas em
pedaços de papeis ou num caderninho que levo sempre comigo. Vá por mim: confiar
na memória é furada. Anote sempre.
Já aconteceu inclusive de eu
utilizar o gravador de voz do celular no meio da rua para não deixar um insight
escapar – e apesar de detestar minha voz, descobri que essa é uma ideia bem eficaz,
porque ouvir a própria idéia falada concede a ela uma dimensão totalmente nova,
como se só assim ela se concretizasse. Então, platonicamente falando, não é bom
deixar a ideia morar só na sua cabeça: ela precisa ganhar o mundo real para se
fazer válida. (Curiosidade: foi justamente esse insight que se tornou o projeto
que estou escrevendo no momento, uma comédia que tem um pouco a ver com o Japão.)
No mais, é isso.
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